Buscando claramente espaço na mídia, o Pastor americano Terry Jones não consegue ficar muito tempo longe dos noticiários. Em sua última aventura de convidar o mundo inteiro a participar do seu evento de queima de mais de 200 cópias do Al-Corão, em Setembro passado, arrancou protestos de toda a comunidade islâmica mundial, Barak Obama, Hillary Clinton e toda a imprensa.
Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 21 de Março de 2011 - 07h49min.
A repercussão do seu amaldiçoado evento intitulado "Kuran Burning Day" (Dia internacional da queima do Corão) em 11 de Setembro, por ocasião do atentado que arrebatou cerca de 3000 vítimas inocentes nos EUA, tem levantado protestos e ameaças de grupos islâmicos radicais como Al-Shabbad, Qaeda e as Organizações Islâmicas.
Ameaças de bombas, ataques contra todos os cristãos do planeta, além de sangrentos atos de terrorismo contra os estados unidos, têm sido provocados pelas ações deste desmiolado Pastor, que busca unicamente publicidade e novos adeptos para sua igreja cristã com base no radicalismo e no "extermínio do islamismo".
Após ter sofrido massiva pressão por meio da mídia, Terry Jones saiu da sua cidade, indo para o interior, com a intenção de ser "esquecido" e abrandar a ira do mundo, alegando medo de represálias terroristas.
Em Fevereiro deste ano, Terry Jones anunciou que estaria na Grã-Bretanha fazendo palestras de incentivo à erradicação do islamismo à convite da Liga de Defesa Inglesa (EDL) uma igreja cristã que tem lutado contra a expansão do Islamismo na Europa.
Mas após um desesperado alerta ter sido espalhado rapidamente pelo mundo, a ministra do Interior da Grâ-Bretanha Thereza Maio, proibiu a entrada do retardado no país.
A VOLTA
A Agência AFP informou há 2 horas atrás, que Terry Jones está de volta. Ele participou apenas assistindo a uma simbólica queima do Corão, o livro sagrado do Islam, em um culto realizado numa igreja cristã na Flórida, liderada pelo Reverendo Wayne.
Este evento foi descrito pelos organizadores como "O Julgamento do Al-Corão".
No evento, Jones disse ter proporcionado a oportunidade para que a comunidade muçulmana defendesse seu livro, mas não ouve resposta.
No meio do salão da pequena igreja havia uma chapa de metal, onde havia sido colocado o pequeno livro. Durante a cerimônia, este foi encharcado com gasolina e incinerado após ter sido encontrado "culpado" e a sua sentença fora "executada".
Embora o evento tivesse sido público, apenas 30 pessoas estiveram presentes.
"Jones considera que o que aconteceu foi um "sucesso", dizendo "É uma experiência única na vida humana" finalizou a AFP.
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